segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A sustentabilidade que aprendi no Jardim

Nos últimos meses eu tenho testemunhado a confusão de diversas pessoas quando se deparam com o tema sustentabilidade, inclusive de pessoas que se dizem especialistas. E isso me assusta!

Alguns autores defendem que a Sustentabilidade deve ser vista como outra forma de ver o mundo, outra forma de fazer negócios, nada além disso. Mas eu digo que sustentabilidade deve voltar a ser vista com a antiga forma de ver o mundo, de se relacionar com as pessoas e com o ambiente ao nosso redor.

Eu sempre digo que o que eu aprendi no jardim de infância é o conceito nato de sustentabilidade. Lembra o que a sua mãe dizia quando lhe dava o dinheiro do lanche? - Se você gastar tudo essa semana, ficará outras três sem nada (medo); e se você tinha merenda e um colega não tinha, a Profe não dizia para dividir? A minha dizia. Quanto aos puxões de orelha para não deixar a luz acesa e nem a torneira aberta eu não vou nem falar... Ou seja, o conceito de sustentabilidade cruza inevitavelmente o caminho do comportamento sensato e ético. Leve todos esses ensinamentos para o mundo empresarial e teremos o conceito da Gestão Sustentável – o econômico, o social e o ambiental tudo junto numa coisa só.

Se observarmos a sustentabilidade a partir de um amplo movimento para enfrentar o desequilíbrio econômico x social x ambiental, perceberemos que estamos nos referindo, aos mais antigos hábitos e costumes, aos ensinamentos da infância. Enfim, o antigo caminho do não desperdício dos recursos, tanto econômicos quanto ambientais, e principalmente do respeito pelas pessoas. Desenvolvimento econômico, utilização sensata e inteligente dos recursos naturais e coesão social... Isso é Sustentabilidade.

Nenhum comentário: