quarta-feira, 30 de março de 2011

Compras coletivas: oportunidade para pequenos

Foi devorando, como de costume, as matérias do Mundo do Marketing que me dei conta de que não falamos muito por aqui sobre sites de compras coletivas, um "universo paralelo" do varejo que vem progredindo dia a dia em número de clientes, de anunciantes, volume de vendas e, por isso mesmo, em popularidade. Na qualidade de uma atenta espectadora do boom que eles vêm protagonizando, tentei furungar algum ensinamento dessa história toda.

O conceito de compra coletiva surgiu em 2008 nos Estados Unidos e desembarcou no Brasil no início do ano passado. Os sites oferecem descontos em serviços válidos depois de atingirem uma quantidade mínima de interessados. É louvável o senso positivo de oportunidade do qual resultaram as empresas desse segmento: num momento em que vivemos a "Era das Facilidades", é natural e cômodo encontrarmos à disposição na web todos os gêneros, da nossa primeira à última necessidade. Ainda mais se levarmos em conta o crescente investimento em branding, disseminação de conteúdo em redes sociais, barateamento da banda larga, plataformas integradas, boas campanhas de e-mail-marketing...

Segundo levantamento realizado pelo IDG Now, em dezembro de 2010 havia no Brasil 405 sites de compras coletivas. Em fevereiro deste ano, foram registrados nada menos que 1.025, um aumento de 153% em apenas dois meses, para o deleite daqueles internautas que consomem, através desses portais, serviços, cultura e gastronomia - porque a comercialização de bens ainda não é possível.

Peixe Urbano, Comprado, ClickOn, GrupOn/Clube Urbano, Desejomania, tantos e tantos outros! O modelo de compra coletiva prolifera-se no mundo inteiro e atrai audiência. Com isso, parei para pensar o que isso agregaria a pequenas empresas. Estou convencida de que a compra coletiva pode ser uma ótima opção para os micro e pequenos empresários, uma vez que para estes - em tese - é mais penoso dispender investimento para posicionamento da marca. Eu aconselharia uma dose de PLANEJAMENTO.

Antes de mais nada, um diagnóstico é preciso. Quantos clientes a empresa é capaz de atender ao mesmo tempo? Há recursos financeiros, de pessoal, de estoque, de logística, de infraestrutura, de tecnologia para atender a estes clientes? Será necessário investir em mais recursos ou a estrutura atual já comportaria uma demanda maior? De quanto seria esse investimento? Quanto ao atendimento, seus funcionários estão treinados para representarem bem a sua marca? Eles estarem insatisfeitos com o ambiente de trabalho que encontram diariamente pode ser um furo a transparecer ao seu consumidor através de primeiras impressões ruins.

Em geral, sites de compras coletivas oferecem critérios para a comercialização eletrônica, como por exemplo a delimitação de quantidade n de vendas até onde a empresa é capaz de atender, se este for o caso. É apenas uma questão de acordo prévio. E atente ao fato de que esses sites, em sua maioria, ficam com mais de 50% do valor da oferta, que já está abaixo do preço normal. As empresas sujeitam-se a receber um valor inferior ao de custo para ganhar uma publicidade no mailing dos sites de compras e ganhar novos consumidores.

E então, você já imaginou tudo indo por água abaixo por falta de antecipação estratégica para entrar nesse mercado? Pior do que não ter novos clientes é perder os que já existem. E reconquistá-los sai muito mais caro! Sem planejamento, não rola. Com toda certeza.


Abraço!

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá a Todos, eu conheço um site de compra coletiva, muito bom vale a pena ver o sistema, veja o link abaixo:

http://www.scriptsistemas.com.br/produto/Script-Compra-Coletiva-OFF!-2011-Super-Oferta!.html

Script Compra Coletiva 2011 - Sistema integrado com PagSeguro UOL, MoIP e PayPal. Retorno Automático de Pagamentos.

Obrigado, Sucesso ótimo conteúdo esse BLOG!