No início do ano passado, andei postando por aqui um ponto de vista particular sobre o que chamei de "A Era das Facilidades" (relembre AQUI). Um texto desabafado sobre o brilhantismo que é termos a nosso favor a tecnologia desenvolvida até hoje em toda a história da humanidade e, mais que isso: que eu bem sei fazer da revolução tecnológica a minha muleta sagrada no dia-a-dia.
Refletindo sobre o que tenho vivido no ambiente profissional, vejo que cabe um complemento às facilidades, o qual vou apelidar de "A Era das Oportunidades". E aqui menciono oportunidades em dois sentidos que dançam permanentemente no meu pensamento. Acompanhe abaixo as definições que a minha cabeça doida de Relações Públicas estabeleceu:
1º - Oportunidade s. f.: Fruto da união da conveniência com o ensejo. É aquele papo de "a hora é agora", e não depois!
2º - Oportunidade s.f.: Sinônimo de perspectiva, novos caminhos, o futuro em curto prazo.
Você consegue enxergar um contexto empresarial com estas composições? Pois bem, extraí dessas concepções um posicionamento reflexivo que algumas organizações já adotaram, e do qual outras ainda estão muito longe: aproveitar as reclamações e sugestões dos clientes para vislumbrar novas possibilidades e oxigenar seus processos organizacionais. Até arriscaria chamar esta postura de oportunismo corporativo. E por que não, já que estariam utilizando-se do bendito fruto da união da convivência com o ensejo em benefício próprio institucional e mercadológico?
É a empresa Thundercats, aquela que possui visão além do alcance (hehehe), que triunfará soberana ao adaptar-se às novas necessidades dos clientes. Ou seriam necessidades dos novos clientes? Sim, porque o público consumidor tem um novo perfil, e isso todo mundo já sabe.
De acordo com o blog Ideias para o Futuro, o consumidor brasileiro agora é emergente; tem migrado com mais facilidade para estratos mais altos da pirâmide social (apesar da crescente e dicotômica mediocridade da população, mas isso é assunto para meu outro blog! ;-P), é ávido por informação, pesquisa preços, prima por qualidade e reclama quando a situação não está legal. Acabou aquela historinha de que o importante é satisfazer as necessidades dos clientes. Tais necessidades eram apenas básicas. Por isso, afirmo, it's over!!! O grande barato da vez é a superação pelo encantamento. É a diferenciação, a customização, a personalização.
Ganha, portanto, a organização que for capaz de renovar sua postura frente ao cliente 3.0. E isso implica reestruturar-se e passar a encarar custos como investimento. A Era das Oportunidades requer readaptação e reinvenção.
Abraço! o/
Fonte: Ideias para o Futuro
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